segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Voltando à ativa

Pois então, minha internet voltou. Meu computador é meio louco, admito. A doida resolveu voltar simplesmente do nada, mas pelo menos está aqui e agora fica tudo mais fácil. Portando, agora vim aqui para mandar "um salve" (completamente mano) e me recolher, já que já tá tarde e eu ainda vou dar uns beijinhos no meu namorado, rs. Aproveitem que a semana está só começando, rs. Beijos cítricos e até amanhã. Com amor, Laís.

Trailer, rs.

Ah, canseira! Um vídeo, já que nunca coloquei um aqui, rs. Minha autoria! Hehe, beijos cítricos! Com amor, Laís.

sábado, 29 de agosto de 2009

As gêmeas

"O que elas procuram não aparece." Sob essa frase da mãe moribunda desenrola-se a adaptação de Andrucha Waddington do texto de Nelson Rodrigues.

As irmãs gêmeas Marilena, bióloga, e Iara, costureira, vivem armando farsas com seus amantes, até a hora em que Iara se apaixona por Osmar. A partir desse momento, percebemos que algo mais estava em jogo quando uma se fazia passar pela outra. Essa confusão ocorre logo no início, e dá um ar de mistério à relação das duas, personificado pela figura do pai, dr. Jorge, que parece zelar pelo segredo. Temos uma insinuação quando, numa cena que não poderia ser mais direta, Iara observa no microscópio uma célula se transformar em duas e fica atônita como se tivesse feito a grande descoberta de sua vida. Por trás da disputa das gêmeas por Osmar, há uma necessidade de sobrevivência, e o equilíbrio parece só existir no triângulo amoroso. O que se faz por uma é o que se deixa de fazer pela outra, diz o dr. Jorge a Osmar.

Estão dados os elementos que permitem a elaboração de uma tragédia, e justificado o tom gótico que tentar extrair mistério de tudo. Elaboração que aposta no clima obscuro da fotografia. Baseada num conto curto de Nelson, a trama parece não ter fôlego para se tornar um longa. Algumas cenas dão a impressão de terem sido esticadas para aumentar a duração do filme, como a do enterro da mãe, durante o qual, embalados pelo famoso e já melhor utilizado adágio de Albinoni, ficamos passeando pelo cemitério e uma câmera elevada pela grua nos mostra o Corcovado, num estranho tom azulado.

Há várias referências à obra de Nelson, como os dois gatinhos dados por Osmar às irmãs ("dois gatinhos para duas gatinhas"), e o vestido de noiva de Marilena, que Iara pede para confeccionar, no que poderia ser uma necessidade simbólica de participar do casamento.

Na trama, observarmos um jogo de espelhos, em que se baseia a relação de dependência das duas irmãs. Não é à toa o recurso à confusão (quem realmente está agora com Osmar?), nem o convite de Marilena para que Iara vá morar com eles após o casamento. Resta salientar que o filme, realizado no período confusamente nomeado de "retomada" do cinema brasileiro, tenta se inserir num panorama audiovisual moderno. Daí talvez a estranheza de algumas insistências estéticas.

Alessandro Gamo



(Muito bom, tinha que ser de QUEM.. rs)

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Aí tem.

As coisas são como são. Se alguém diz que está calmo, é porque está calmo. Se alguém diz que te ama, é porque te ama. Se alguém diz que não vai poder sair à noite porque precisa estudar, está explicado. Mas a gente não escuta só as palavras: a gente ouve também os sinais.

Ele telefonou na hora que disse que ia ligar, mas estava frio como um iglu. Você falava, falava, e ele quieto, monossilábico. Até que você o coloca contra a parede: "O que é que está havendo?". "Nada, tô na minha, só isso." Só isso???? Aí tem.

Ele telefonou na hora que disse que ia ligar, mas estava exaltado demais. Não parava de tagarelar. Um entusiasmo fora do comum. Você pergunta à queima-roupa: "Que alegria é essa?" "Ué, tô feliz, só isso". Só isso????? Aí tem.

Os tais sinais. Ansiedade fora de hora, mudez estranha, olhar perdido, mudança no jeito de se vestir, olheiras e bocejos de quem dormiu pouco à noite: aí tem. Somos doutoras em traduzir gestos, silêncios e atitudes incomuns. Se ele está calado demais, é porque está pensando na melhor maneira de nos dar uma má notícia. Se está esfuziante demais, é porque andou rolando novidades que você não está sabendo. Se ele está carinhoso demais, é porque não quer que você perceba que está com a cabeça em outra. Se manda flores, é porque está querendo que a gente facilite alguma coisa pra ele. Se vai viajar com os amigos, é porque não nos ama mais. Se parou de fumar, é uma promessa que ele não contou pra você. Enfim, o cara não pode respirar diferente que aí tem.

Às vezes não tem. O cara pode estar calado porque leu um troço que mexeu com ele, ou está falando muito porque o time dele venceu. Pode estar mais carinhoso porque conversou sobre isso na terapia e pode estar mais produzido porque teve um aumento de salário. Por que tudo o que eles fazem tem que ser um recado pra gente?

É uma generalização, mas as mulheres costumam ser mais inseguras que os homens no quesito relacionamento. Qualquer mudança de rota nos deixa em estado de alerta, qualquer outra mulher que cruze o caminho dele pode ser uma concorrente, qualquer rispidez não justificada pode ser um cartão amarelo. O que ele diz importa menos do que sua conduta. Pobres homens. Se não estão babando por nós, se tiram o dia para meditar ou para assistir um jogo de vôlei na tevê sem avisar com duas semanas de antecedência, danou-se: aí tem.

Martha Medeiros

Hm, dois e três

Ai, meu computador está bem doido.. Na realidade não é bem o computador, e sim a internet! Então, eu não vou postar até a vida da internet se estabiliziar! Rs. Vou postar um textinho que eu adoro, ok? E já vou saindo. Aula amanhã :( Beijos cítricos, queijos e tudo mais! Com amor, Laís.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O pedriatra

Saiu do telefone e anunciou para todo o escritório:

— Topou! Topou!

Foi envolvido, cercado por três ou quatro companheiros. O Meireles cutuca:

— Batata?

Menezes abre o colarinho: — "Batatíssima!". Outro insiste:

— Vale? Justifica?

Fez um escândalo:

— Se vale? Se justifica? Ó rapaz! É a melhor mulher do Rio de Janeiro! Casada e te digo mais: séria pra chuchu!

Alguém insinuou: — "Séria e trai o marido?". Então, o Menezes improvisou um comício em defesa da bem-amada:

— Rapaz! Gosta de mim, entende? De mais a mais, escuta: o marido é uma fera! O marido é uma besta!

Ao lado, o Meireles, impressionado, rosna:

— Você dá sorte com mulher! Como você nunca vi! — E repetia, ralado de inveja: — Você tem uma estrela miserável!


O AMOR IMORTAL


Há três ou quatro semanas que o Menezes falava num novo amor imortal. Contava, para os companheiros embasbacados: — "Mulher de um pediatra, mas olha: — um colosso! ". Queriam saber: — "Topa ou não topa?". Esfregava as mãos, radiante:

— Estou dando em cima, salivando. Está indo.

Todas as manhãs, quando o Menezes pisava no escritório, os companheiros o recebiam com a pergunta: — "E a cara?". Tirando o paletó, feliz da vida, respondia:

— Está quase. Ontem, falamos no telefone quatro horas! Os colegas pasmavam para esse desperdício: - "Isso não é mais cantada, é ...E o vento levou". Meireles sustentava o princípio que nem a Ava Gardner, nem a Cleópatra justificam quatro horas de telefone. Menezes protestava:

— Essa vale! Vale, sim senhor! Perfeitamente, vale! E, além disso, nunca fez isso! É de uma fidelidade mórbida! Compreendeu? Doentia!

E ele, que tinha filhos naturais em vários bairros do Rio de Janeiro, abandonara todos os outros casos e dava plena e total exclusividade à esposa do pediatra. Abria o coração no escritório:

— Sempre tive a tara da mulher séria! Só acho graça em mulher séria!

Finalmente, após quarenta e cinco dias de telefonemas desvairados, eis que a moça capitula. Toda a firma exulta. E o Menezes, passando o lenço no suor da testa, admitia: — "Custou, puxa vida! Nunca uma mulher me resistiu tanto!". E, súbito, o Menezes bate na testa:

— É mesmo! Está faltando um detalhe! O apartamento! Agarra o Meireles pelo braço: — "Tu emprestas o teu?". O outro tem um repelão pânico:

— Você é besta, rapaz! Minha mãe mora lá! Sossega o periquito!

Mas o Menezes era teimoso. Argumenta:

— Escuta, escuta! Deixa eu falar. A moça é séria. Séria pra burro. Nunca vi tanta virtude na minha vida. E eu não posso levar para uma baiúca. Tem que ser,olha: — apartamento residencial e familiar. É um favor de mãe pra filho caçula.

O outro reagia: — "E minha mãe? Mora lá, rapaz!". Durante umas duas horas, pediu por tudo:

— Só essa vez. Faz o seguinte: — manda a tua mãe dar uma volta. Eu passo lá duas horas no máximo!

Tanto insistiu que, finalmente, o amigo bufa:

— Vá lá! Mas escuta: — pela primeira e última vez! Aperta a mão do companheiro:

— És uma mãe!


DECISÃO


Pouco depois, Menezes ligava para o ser amado: — Arranjei um apartamento genial.

Do outro lado, aflita, ela queria saber tudinho: "Mas é como, hein?". Febril de desejo, deu todas as explicações: — "Um edifício residencial, na rua Voluntários. Inclusive, mora lá a mãe de um amigo. Do apartamento, ouve-se a algazarra das crianças". Ela, que se chamava Ieda, suspira:

— Tenho medo! Tenho medo!

Ficou tudo combinado para o dia seguinte, às quatro da tarde. No escritório, perguntaram:

— E o pediatra?

Menezes chegou a tomar um susto. De tanto desejar a mulher, esquecera completamente o marido. E havia qualquer coisa de pungente, de tocante, na especialidade do traído, do enganado. Fosse médico de nariz e garganta, ou simplesmente de clínica geral, ou tisiólogo, vá lá. Mas pediatra! O próprio Menezes pensava: — "Enquanto o desgraçado trata de criancinhas, é passado pra trás!". E, por um momento, ele teve remorso de fazer aquele papel com um pediatra. Na manhã seguinte, com a conivência de todo o escritório, não foi ao trabalho. Os colegas fizeram apenas uma exigência: — que ele contasse tudo, todas as reações da moça. Ele queria se concentrar para a tarde de amor. Tomou, como diria mais tarde, textualmente, "um banho de Cleópatra". A mãe, que era uma santa, emprestou-lhe o perfume. Cerca do meio-dia, já pronto e de branco, cheiroso como um bebê, liga para o Meireles:

— Como é? Combinaste tudo com a velha?

— Combinei. Mamãe vai passar a tarde em Realengo. Menezes trata de almoçar. "Preciso me alimentar bem", era o que pensava. Comeu e reforçou o almoço com uma gemada. Antes de sair de casa, ligou para Ieda:

— Meu amor, escuta. Vou pra lá. E ela:

— Já?

Explica:

— Tenho que chegar primeiro. E olha: vou deixar a porta apenas encostada. Você chega e empurra. Não precisa bater. Basta empurrar.

Geme: — "Estou nervosíssima!".

E ele, com o coração aos pinotes:

— Um beijo bem molhado nesta boquinha.

— Pra ti também.


ESPANTO


Às três e meia, ele estava no apartamento, fumando um cigarro atrás do outro. Às quatro, estava junto à porta, esperando. Ieda só apareceu às quatro e meia. Ela põe a bolsa em cima da mesa e vai explicando:

— Demorei porque meu marido se atrasou.

Menezes não entende: — "Teu marido?", e ela:

— Ele veio me trazer e se atrasou. Meu filho, vamos que eu não posso ficar mais de meia hora. Meu marido está lá embaixo, esperando.

Assombrado, puxa a pequena: — "Escuta aqui. Teu marido? Que negócio é esse? Está lá embaixo! Diz pra mim: — teu marido sabe?". Ela começou:

— Desabotoa aqui nas costas. Meu marido sabe, sim. Desabotoa. Sabe, claro.

Desatinado, apertava a cabeça entre as mãos: — "Não é possível! Não pode ser! Ou é piada tua?". Já impaciente, Ieda teve de levá-lo até a janela. Ele olha e vê, embaixo, obeso e careca, o pediatra. Desesperado, Menezes gagueja: — "Quer dizer que...". E, continua: "Olha aqui. Acho melhor a gente desistir. Melhor, entende? Não convém. Assim não quero".

Então, aquela moça bonita, de seio farto, estende a mão:

— Dois mil cruzeiros. É quanto cobra o meu marido. Meu marido é quem trata dos preços. Dois mil cruzeiros.

Menezes desatou a chorar.


Nelson Rodrigues

terça-feira, 25 de agosto de 2009

SEJA UM IDIOTA!

A idiotice é vital para a felicidade. Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.
No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele. Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.
Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema? É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí,o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa. Dura, densa, e bem ruim. Brincar é legal. Entendeu? Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,não tomar chuva.
Pule corda! Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria. Uma semaninha, para começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir. Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora? A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore,dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Sofrer por antecipação

Ahm, desde que voltei da escola hoje, estou com uma vontade de deitar na minha cama e assistir alguma coisa, do tipo, ahm, House, rs. Mas, para não deixar hoje em branco, vim aqui dar uma "palhinha". Estou com um medo, antecipado, de perder uma coisa muito valiosa para mim. E também temo os meus impulsos, quero só ver. Às vezes, isso acontece comigo, sabe? Fico triste por algo que pode acontecer e acabo reagindo antes do tempo. Com isso, se não acontece, eu me dou muito mal ;( Enfim, hoje não quero reclamar! Quero apenas relaxar, pois se eu não fizer isso .. eu vou enlouquecer! Rs. Beijos cítricos e bom "fim-de-noite" para todos, rs. Com amor, Laís.

domingo, 23 de agosto de 2009

Swing Kids

Não ficou muito bom aqui no blog, mas, na foto, é a Laisinha aqui fazendo um coraçãozinho com as mãos , com o nome da "Luana" em um dos lados :) Minha pequenininha, te amo. Ah, meu fim-de-semana foi uma coisa.. Na realidade foi apenas um dia, por causa da aula! Mas o filme era muito legal e eu estou louca para ver como termina amanhã! O nome dele é "Swing Kids - Os últimos rebeldes", muito bom mesmo! É sobre um grupo de amigos (todos mega conhecidos, mas quando eram bem novinhos.. o filme é antigo, galera! rsrs.) que dançavam "swing" na época da Segunda Guerra Mundial, na Alemanhã nazista! Mostra bem como o povo alemão estava vivendo, tudo que a polícia fazia eles passarem . Então.. quando dois , dos quatro amigos, se metem em confusão, ao tentar roubar um rádio, a mãe de um deles (que faz o Wilson, um amor! rsrs) o obriga a se inscrever para o exército nazista! Com isso, o outro amigo vai junto para não deixá-lo na mão! UM AMOR! Mas, com toda a influência plantada pelos nazistas na cabeça dos meninos, eles começam a mudar.. é beeem legal! Não sei como termina, estou louca para ver! Acho que vou-me indo, para poder ver House e dormir! Já que amanhã tenho que acordar bem! Hehe. Beijos cítricos! Com amor, Laís.

sábado, 22 de agosto de 2009

O contrário do amor

Tive aula hoje, mas vou dormir a tarde toda! Beijos cítricos e fiquem com um textinho que eu amo! Rs. Com amor, cansaço e sono, Laís.

"O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.

O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.

Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.

Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.

Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto."

Martha Medeiros

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A razão do meu afeto

Amo orelhas de cachorro, bater na mão dos outros, criaturas fofinhas, o leitão, ursinhos de pelúcia, fotografias, tirar fotografias, editar vídeos, decorar coisas, fazer planos, praia, viajar, assistir filmes, cinema, música, imaginar como seria se eu estivesse em algum programa, criar clipes de músicas de mentira, sonhar, dormir até tarde, dormir no quentinho quando se está frio, dormir em redes e no ar-condicionado quando se está quente, dormir de edredon no verão, dormir de edredon no inverno, dormir em viagens, dormir (rsrs), comer quando estou morrendo de fome, miojo com requeijão e queijo, nutella, mc donalds, laços no cabelo, narri, meus amigos, dar tapas em coisas gordinhas, apertar coisas gordinhas, ler, nelson rodrigues, martha medeiros, dar tapinhas da cabeça das pessoas, dar tapinhas na testa das pessoas, dar tapinhas (rsrs), assistir minhas séries favoritas, house, o doutor house, o shia, o brody, o diego, o hugh, o daniel, o mel, o john, o matt, museus, teatro, atuar, os improváveis, o dani (barbixas, rsrs), festas, noites, tranquilidade, minha família, o meu nome, óculos, piercings, tatuagens, indie, minha single ladie, minhas nerds, minhas loucas, a aniston, a bilson, friends, orange country, one tree hill, law&order, investigações, programas de tribunais, falar inglês, cantar, cantar no banho, tomar banho com música, dar entrevistas de brincadeira, responder questionários, fazer testes de raciocínio, caminhar à noite na praia, dar voltas em quarteirões à noite na praia, crepe de praia, calçadão, rio de janeiro, passeios de escuna, beto carrero, dar risada, fazer careta, dançar, dançar esquisito brincando, imitações, imitar famosos, ter os pés no chão, sonhar acordada, ser realista, fazer acontecer, correr atrás das coisas importantes para mim, meus sonhos, minha felicidade; minha vida.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Enem, terceirão, revisão; vida.

Tem tanta coisa acontecendo comigo que, de vez em quando, eu me esqueço como é viver "de bobeira". Eu, hoje mesmo, estava conversando com umas amigas e percebi que eu nunca conseguiria ficar sem fazer nada durante muito tempo. Ficaria agoniada. Mas, às vezes, dá muita vontade de fica à vontade para poder dormir, relaxar, ver filmes e tudo mais, sem ter medo de provas, de ter sono em aula, de ter que ficar acordada para concluir trabalhos, de ter que ler livros sem vontade etc. Eu, quando as aulas começaram, e olha que foi segunda-feira, percebi que esses três meses que me restam vão passar muito depressa, mas será também muito "atolado" de coisas. Agora eu vou fazer uns exercícios de química, depois tomarei um banho, comerei algo e verei House. De noite vou estudar de novo química, já que a prova é amanhã. Eu prefiro estudar de noite, para dormir com as coisas bem na "caxola", rs. Pois eu olhei no Fantástico que, quando se tem algo importante, como provas e trabalhos, deve-se estudar a noite, logo antes de dormir. Após estudar recomenda-se deitar em seguida, sem mexer em computadores e, muito menos, assistir televisão, pois o cérebro faz um tipo de "armazenamento" das informações e, no outro dia, faz com que você lembre com mais facilidade de tudo. Ou seja, exercita a memória. Legal, né? Desde que assisti isso, sempre estudei à noite e, relativamente, me dei bem nessas vezes. Por isso continuarei fazendo. Até porquê é melhor deixar a tarde mais para relaxar, estudar bastante durante à noite e deitar para descansar cedo. Assim não sente-se tanto o cansaço. Pelo menos para mim é assim, rs. Beijos cítricos e boa tarde, e estudos, à todos, rs. Com amor, Laís.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Comer é o melhor para poder crescer, rs.

Ando com muita fome, juro! Depois eu faço um post mais decente, agora vou devorar um arroz mara aqui e ver um house! Isso tudo depois de tomar banho! Estudei química hoje, acreditam? Pois é. Acho que eu me formo esse ano, hehe. Beijos cítricos e muita cominha para vocês! Cresçam bastante. Depois de dormir, comer é a melhor coisa! Hahaha! Quero praia. Desculpem-me, mas tinha que comentar isso novamente!! Com amor, Laís.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Curta e grossa, rs.

Nossa, estou com muito sono. Me desculpem, mas hoje eu não vou me prolongar (de verdade, rs.) aqui. Não tenho condições. Hoje foi a primeira aula de período duplo desde a volta das férias e eu estou muito cansada! Ontem eu fui dormir as oito e meia da noite, foi a melhor coisa que eu fiz! Hoje não poderei fazer de novo, pelo os meus calculos, mas vou agora me retirar e preparar tudo para ir me deitar! Amanhã postarei melhor, não tenho nada à tarde. Beijos cítricos e ótimos sonhos (Só consigo pensar nisso, rs). Com amor, Laís.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

De volta à realidade

Ok, não fui "imprevisível" com o título e, certamente, dá para notar-se do que se trata esse post, rs. Voltei para as aulas e tive algumas notícias boas e algumas ruins. Na realidade uma boa, apenas. Essa é que terei aula apenas até Novembro! Coisa boa! Mais três meses e finish! Rs. As ruins são o acúmulo de aulas e as notas que terei que recuperar, rs. Terei mais dois dias duplos e sábados letivos! "Dias duplos" significa "dias em que se tem aulas de manhã e à tarde", ou seja, uma droga. Não vou me estender hoje por aqui, pois vou dar um relaxada agora e ver House, mas depois vou fazer uns teminhas e revisar química! Pois é .. começou tudo de novo! Mas quanto mais rápido começa, mais cedo termina. Beijos cítricos. Com amor, Laís.

domingo, 16 de agosto de 2009

Viva volta às aulas

Pois é, amanhã começa tudo de novo. Eu sempre senti falta do colégio quando eu era pequena, talvez porque meus amigos eu só via por lá, porque eu conhecia mil pessoas, porque eu não tinha mais o que fazer, porque eu era idiota, porque, naquela época, não tinha tantos trabalhos, temas e coisas do tipo tão preocupantes como agora, rs. Eu estou com vontade de voltar por apenas dois motivos: saudades do pessoal e saudades do compromisso. Não vou nem citar todos os meus motivos de não querer voltar aqui, não caberia. Só que fique claro: são muitos. Eu não abri nenhum livro nas férias e estou sentido que vou me arrepender disso depois, mas pelo menos dei uma esfriada na cabeça e relaxei. Agora que venha os últimos três meses! E que eu me forme e que tudo dê certo! Tanto no ENEM quanto no vestibular! Vou fazer em três faculdades, a propósito. Agora eu vou dar uma escapadinha para ver o meu gatinho, depois vou dar uma resumida em química e depois vou esperar para ver! Hahaha. Escrevi algo parecido agora pouco no fotolog, rs. Beijos cítricos e até! Obs: Espero que eu consiga postar bastante com as aulas! Com amor, Laís.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Ruffles sensações, rs.

Odeio quando essas coisas acontecem, fico frustada. Comprei um tênis hoje, escolhi uma roupa bem legal, guardei um dinheirinho e tudo deu-se errado. Planejar as coisas para acontecerem de um jeito e elas andarem para outra direção é frustante para mim. Tinha planejado o meu dia, mas com ele foi por água abaixo. O que me resta? Ficar assistindo o meu lindo Gregory e comer o dia inteiro, esperando a mamãe. Meus irmãos foram viajar, estou até me sentindo sozinha nesse momento, rs. Caso apareça algo para fazer, estarei préviamente disposta, se não: ok. Não pretendia me estender tanto hoje aqui, mas estou começando a ter uma sensação muito boa sobre tudo. Faltam dois meses para Novembro, que é o mês de véspera de fim-de-ano, e estou muito animada quanto a isso. Faltam oito meses para os meus dezoito anos e eu estou animadíssima quanto a isso. Ah, pensando bem aqui, no decorrer do texto, estou animada, pessoal. Ainda bem que eu mesma confirmo a tese de que mulher é um bichinho complicado, rs. Ah, mas, mesmo enrolando, eu não consigo transmitir os meus sentimentos para todo mundo. Então, quem quiser entender, lembre-se de tudo que te faz bem, do que te faz feliz e do que você mais gosta, feche os olhos, respire fundo e sorria! SORRIA e MUITO! Beijos cítricos, e que o fim-de-semana de vocês seja mara, como eu quero que o meu seja! Com amor, e paz, Laís.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Cabeça de vento

Esqueci de comentar que no dia 07/08, quando eu disse que iria ver o filme "Os Mensageiros", que eu nunca conseguia ver inteiro, e nunca pegava e blá.., acabei não assistindo de novo, acreditam? Rs. Mas a esperança é a última que morre, rs. Ainda conseguirei! Beijos cítricos! Com amor, Laís.

Pirataria é crime

Quer me irritar? Mas me irritar profundamente? Me imite, me copie, roube alguma idéia minha e diga que você foi a brilhante e original deusa da criatividade de bolar algo tão legal ; e tão meu! Odeio. Repugno. Tenho asco. Tenho qualquer coisa, menos afeto por essa sensação tão insuportável de ver alguém usando algo seu. Às vezes quando você acha algo interessante de outra pessoa, mostra para as pessoas, comenta que é legal e tudo mais, é toleravel, é até divertido ver outra pessoa achando criativo, afinal, se você colocou no orkut, ou em qualquer outro tipo de site e exposição, é sinal de que você quer que todos vejam, e se alguém elogia: é ótimo! Agora, quando te imitam, ou te elogiam e copiam, é a pior coisa que tem. Nada dá mais nojo, a não ser quando a pessoa que fez isso é sua amiga. Daí dá vontade de você dar na cara da criaturinha, colocar a mesma pra tomar um ar do terraço do seu prédio pendurado por fio de um abismo, ou qualquer outra coisa que faça a pessoa sofrer por um segundinho ao menos. Eu sou assim, bem neurótica mesmo. Às vezes lendo essas minhas idéias, ou ouvindo mesmo, me sinto meio anormal, e ainda fico magoada em saber que eu penso e me sinto assim, mas não posso fazer nada, é INEVITÁVEL o desejo de morte aos copiadores e "pirateadores" de mim que existem por aí. Dói, dá medo, mas é assim que eu me sinto, exatamente assim. Novamente digo que é um jeito que eu encontro de expressar os meus sentimentos mais apreendidos: o extremo; o exagero de expressões aqui no blog, mas é a verdade. Querem uma idéia legal? Observem sua vó, ou a sua mãe, ou qualquer pessoa que não vá notar, ou nem se importa que vocês copiem-as, durante uma semana, ou quem sabe até um dia, que surgiram idéias geniais para vocês se tornarem pessoas "originais". Ou, quem sabe, parem um pouco para pensar em coisas diferentes e criem, coloquem essa "cachola" para funcionar! Liberte-se e crie! Mas, por favor, só não me copiem! Destesto, tenho nojo! E, se você é meu amigo, não tente disfarçar copiando apenas alguns gestos de mim, eu vou perceber. Eu sou assim: neurótica demais para não notar, rs. Pirataria é crime, concordo. Agora, pirataria de mim? Inafiançável. Com rancor, Laís.

sábado, 8 de agosto de 2009

Lista do All star


É engraçado como a vida nos dá tanta libertade em sonhar, e a melhor parte de tudo isso é que, na maioria das vezes, quando se tem perseverança, nós conseguimos realizar esses desejos. A nossa lista do All Star começou em uma brincadeira, mas eu tenho certeza que nós vamos em frente e ainda vamos realizar a nossa meta. Nossa, que eu quero dizer, é minha e da Paula e eu tenho certeza que, com o tamanho do nosso amor e respeito, tudo vai dar certo e vai ser maravilhoso. Hoje é a formatura do pai (como eu disse ontem, rs.) e eu quero só deixar aqui o meu voto de amor e sorte para ele hoje a noite, que vai ser lindo, eu tenho certeza! Rs. Bom, tenho que ir agora! Não tenho muito tempo. Passei aqui para registrar a minha esperança na minha melhor amizade, e meu amor para um homem maravilhoso. Beijos, queijos, doces, salgados, cítricos, tudo de melhor, rs. Com amor, Laís.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Meu melhor pai


Estava eu lendo um texto da Martha Medeiros (para variar) sobre o amor. Dizia o texto que o amor, por si só, não basta, que é preciso muito, muito mais. Adorei. Refleti sobre ele e vi que, realmente, o amor sozinho não faz nada, mas não vou ficar filosofando muito sobre esse assunto aqui, deixe que cada um faça a sua reflexão. Amanhã é a formatura do pai, que orgulho!!!! (já disse isso, rs.) Nossa, é muito lindo acompanhar uma pessoa tão de perto e poder observar o crescimento, a felicidade e realização da mesma em algo que tanto almejava. Parabéns, pai! De verdade, você merece! Acho de primeiríssima as pessoas "correrem atrás" de algo que não puderam antes, por mil motivos. Correr atrás dos seus sonhos enquanto ainda é tempo! Enfim, amanhã é uma data muito especial e eu quero muito esse gordinho feliz. Hoje foi um dia cansativo para mim. Fui na loja, não dormi direitinho, de fato estou muito cansada. E amanhã acho que também será, preparativos, arrumações, últimos retoques e tudo mais, rs. Quero só me ver correndo pela casa para dar um jeito em tudo, rs. Hoje a meia noite vou assistir um filme no TeleCine Action, rs. O nome é "Os mensageiros", é terror, eu já vi umas partes, mas nunca pego do início, então, hoje, vou dar uma chance e ver tudo, logo após de ver o meu amor lindo e maravilhoso Gregory House, rs. Acho que vou indo, vou ajudar minha mãe a levar umas flores até a casa de uma tia, ajudar a minha gatinha Paula com a roupa dela para a formatura (na minha opinião, amigos tem que participar de momentos inesquecíveis ao seu lado, a melhor amiga mais ainda, rs.) e ainda assistir o filme, lógico! Rs. Beijocas e pipocas. Com amor, (e hoje mais amor para o melhor pai do mundo, Jorge Luiz, rs.) Laís.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A primeira vez de uma mulher

"A primeira relação de um rapaz costumava dar-se em casas de tolerância, também conhecidas como prostíbulos, inferninhos, casas de massagem, antros da perdição.
Se a iniciação não se dava com prostitutas, se dava com a empregada da casa, num relação meio feudal, onde o patrãozinho tomava certas liberdades enquando que à Maria restava o direito de ficar calada.
Se não era com a empregada, era com uma prima mais velha ou com uma amiga da irmã recém-chegada da Suécia. Até hoje, a primeira vez de um garoto se dá mais ou menos assim, com quem se habilitar e rapidinho, porque há pressa em entrar para o mundo dos homens. O pai pressiona, os amigos pressionam, não há tempo a perder com flores e bombons.
Antes de a mulher conquistar os mesmos direitos, ninguém questionava o modo como se dava a iniciação sexual de um adolescente. Garotas, era na lua-de-mel. Rapazes, quanto mais cedo, melhor. Mas esses garotos que tiveram tanta pressa em se desfazer da virgindade hoje são pais de meninas que - supresa! - também não estão querendo esperar pelo grande amor para entrar na vida adulta. Afinal, as meninas também devem iniciar-se sexualmente movidas pela curiosidade, pela indução das amigas, para terem uma história para contar?
Curto e grosso: não. Muitos hábitos que pertenciam apenas ao mundo masculino foram bem-vindos entre as mulheres, como o direito a voto, a entrada no mercado de trabalho, o direito de sair à noite com as amigas para tomar um chope e de ter vida sexual antes de subir ao altar. Em troca, endurecemos, pero perder la ternura, jamás. A primeira noite de uma mulher pode nem ser de noite. Pode ser à tarde, ou pela manhã, mas será um desperdício se não houver uma razão mais forte do que a simples vontadade de ver qual é.
Caretice minha, pode ser. Às vezes cansa ser moderna o tempo todo. Intimidade, por exemplo, é uma coisa que não muda através de gerações, não entra nem sai de moda, não é para consumo de massa. Por mais madura que uma adolescente seja, pouco vai adiantar ter viajado à Disney sozinha ou colecionar todos os números da Capricho quando, pela primeira vez, tirar a roupa na frente de um homem. Não é tarefa fácil nem para balzaquianas calejadas, o que dirá para uma garota cheia de fantasias na cabeça. É um momento único, que se repetirá milhares de vezes mas nunca dessa forma inédita, com direito a tremor de pernas, espanto e excitação. Pode ser uma estréia, a mais aguardada delas, merece ser compartilhada com alguém que sinta pela menina muito mais do que desejo, alguém que tenha capacidade de receber não só o seu corpo, mas também sua inibição, seus suspiros, sua ansiedade. Alguém que saiba que existem coisas mais importantes na vida do que participar de um pega e ouvir Raimundos. Alguém que veja o sexo como uma consequência de uma relação bonita, estável, apaixonada, e não como um fogo a ser apagado dentro do carro mesmo, de qualquer jeito, seja com quem for.
Romantismo para as mulheres, sacanagem para os homens, então ainda é assim? Não, crianças. Romantismo para homens e mulheres, sacanagem para homens e mulheres, tudo à sua hora. Também acho que não deve ser legal para os garotos transar por transar, só para satisfazer o pai e ter uma história para contar para os amigos, história essa muito mais inventada do que vivida. Ideal seria que sexo e emoção andassem de mãos dadas, pelo menos no início da puberdade, quando tu é descoberta. Depois cada um escolhe o seu jeito de ser e viver, de acordo com o que aprendeu, sofreu, vivenciou. Mas, ao dar os primeiros passos, é recomendável proteger-se das decepções, não deixar o encanto quebrar tão rápido. Aos 16, aos 20, aos 25, que seja linda a primeira vez, com alguém que saiba ao menos seu nome completo. Agora, depois dos 25, seguindo invicta, esqueça tudo o que foi dito aqui. O cara diz ôi, você diz topo. Você é romântica mas não é louca."

Martha Medeiros

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Amizade é como cristal

Amizade é uma coisa engraçada, vinda de mim. Já tive milhares de "melhores amigas" quando era pequena. Tem aquela da primeira série, em que nós exercemos o papel de subordinada da menina, apenas para adquirir aceitação. Na minha experiência, dessa linda "abelha-rainha" eu roubei o celular, levei para casa e jurei de pés juntos para meus pais que a menina havia me emprestado, enquanto a mesma, no telefone, chorava dizendo que não tinha conhecimento de que o celular estava comigo. Com essa menina reencontrei-me no ano passado e fui colega quando troquei de colégio. A minha sorte é que ela não recordava-se desse evento. Depois nós encontramos a melhor amiga mais fixa, aquela que surge desde pequena, o que me ocorreu na segunda série. A amizade foi mantida exclusivamente até a sexta série, quando desenvolvi mais amizades paralelas. A partir disso rompi amizade com muitas dessas, mas encontrei em outras, mais recentes, amizades mais fortes e muito mais maduras. O problema mesmo se manifesta quando descobrimos todos os defeitos dessa amizade madura, e eles parecem ser muito piores do que os antigos, que eram, de fato, mais bobos. Não sei o porquê desse paralelo, essa "comparação", feita por mim agora e aqui. Acho que estou desabafando do meu jeito. Eu acredito, por exemplo, que amizades não tem prazos. Nem no começo e muito menos no fim. Para mim, posso ser a melhor amiga de uma menina que conheci a dois meses tanto quanto eu posso ser daquela que conheço a vida toda, mas se tem algo que me incomoda é a falta de compreensão, é a falta de consideração. Talvez até tenha aprendido errando, mas, com certeza, tenho isso como algo "inconsertável" (adoro inventar, rs.), agora que, com o tempo, se desgasta, não fica do mesmo jeito. Acho que amizades são feitas e construídas para serem usurfruídas tanto em momentos bons, quanto em ruins e acredito que aquele que apenas se aproveita nos bons e foge nos desagradáveis, não é seu amigo de verdade. E acredito, também, que se você não abrir os olhos para os amigos só te querem nas horas boas, e desprezar aqueles nas horas agradáveis e apenas lembrar nas ruins, você acaba sozinho. Pois as pessoas cansam. E se esse seu amigo de verdade for embora, um dia, mais cedo ou mais tarde, você estará sozinho. Na hora raiva pode encher os pulmões e gritar que tem companheiros, mas quando o escuro e o calar da noite chegam, e a festa acaba, e o seu tal "amigo" for embora para outra festa, você e a sua tristeza vão ficar parados e tristes do pior jeito: solitários. E de quem você lembrará? Do seu amigo de verdade. "Amizade é como cristal, quando se quebra: jamais se torna igual."

Bento Gonçalves, tchê!

Hm, adoro viajar! Se queres uma coisa que me dê muito prazer e ainda consiga o meu bom humor constante, me convide para viajar. Adoro de verdade. Conhecer lugares, pessoas e culturas novas é a minha cara. Ok, estou exagerando na parte de culturas, até porquê o lugar mais longe que eu já fui foi para o Rio de Janeiro, mas tudo bem, eu adoro um exagero :) Não sei se comentei, mas meu pai é carioca, rs. E mesmo não sendo tão longe, existem culturas diferentes a todo lugar, seja no seu vizinho de apartamento, ou no país vizinho ao nosso. Hoje fui até Bento Gonçalvez, serra gaúcha. Não tem ambiente mais lindo para se conhecer do que a serra gaúcha, pessoal.(Eu sei que puxo muito o saco dessa "terra" maravilhosa, que é o Sul, mas temos que confessar que é realmente muito lindo, rs.) Passei por Farroupilha, Bento e deu uma passadinha em Garibaldi, coisa mais linda não existe. Mas sempre existe o lado ruim também, e esse lado é o cansaço. Estou extremamente cansada, galera .. de verdade ;( E ainda por cima, pendurei todos os quadros, murais e prateleiras no meu quarto, onde agora terei que descontar o meu precioso tempo arrumando, mas como eu já comentei antes: adoro essas coisinhas. Mas, logo após o "serviço" irei tomar uma ducha, comer algo e relaxar. Relaxar que eu digo é assistir alguns episódios de House até a hora de dar uma passadinha na casa de uma tia minha, porque esse final-de-semana, meu pai se forma em Direito, finalmente, meu maior orgulho é esse gatinho, rs. meu amor, e irei para lá organizar toda a festinha da família. Mas quando voltar vou dormir, finalmente! Pois hoje, como eu falei ontem, acordei as cinco da manhã e estou um caco! Rs. Pretendo recuperar esse sono hoje. Bá, não aguento mais falar em sono por aqui, parece até que sou um bicho preguiça, que não pensar pensar ou falar em outra coisa, rs. Acho que é isso, vou voltar para a arrumação. Mil beijinhos. Com amor, Laís.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

"O jovem tem todos os defeitos do adulto e mais um - O da imaturidade ."
Nelson Rodrigues

Falta de "sonobilidade", rs.

Ah, fui começar a escrever esse post e minha mãe chega dizendo que minha vózinha está mal e vai para o hospital ;( Mas nada de pânico, pois ela está bem, apenas pode estar com a pressão baixa, baixa demais. Eu não comentei ainda, mas minha vó, assim como eu, está passando por uma fase muito difícil. Meu tio faleceu esse ano, no início do mesmo, uma semana antes do meu aniversário. Até hoje foi a pior coisa que me aconteceu e vai ser muito difícil encontrar algo que bata esse "record" de sofrimento. Meu tio é tudo para mim, é mais que isso até, e ele foi embora. Mas eu acredito que para um lugar melhor, tenho certeza. Não comparo o meu sofrimento com o da minha vó, assim como também não comparo com o da minha mãe. Minha vó é mãe e é o segundo filho que ela perde na vida, com tudo isso ela fica muito deprimida e acaba não comendo, não dormindo direitinho, e isso causa depressão. Mas, tudo vai ficar bem, eu sei que vai. O assunto deste post era sobre o meu sono, ou melhor, a falta dele no meu corpitcho. Hoje eu acordei uma e meia da tarde, e acredita que não fui completamente saciada? Que raiva que isso me dá, meu Deus. Mas eu não posso fazer nada, a não ser continuar tentando dormir, rs. Ah, amanhã vou subir a serra com a família, vamos ver o que dá, rs. Vou sair de Porto Alegre às cinco e meia da manhã, imagine só a confusão que fará no meu relóginho biológico, pois esse é, geralmente, o horário em que eu me deito, rs. Bom, vou indo para sala, comer alguma coisa e assistir um pouco de televisão, para variar. Beijos e doces, não vou mais comentar a evolução, rs. Com amor, Laís.

Sono de beleza

Ok, são cinco e onze da manhã e eu ainda não dormi. Fiquei o resto da minha noite deitadinha naquele maldito sofá. Primeiro para ver um filme de útima: O assassinato do Abecedário. Pelo nome todo mundo já começa a julgar como se o filme fosse segunda linha mesmo, mas, ao julgar pela capa, muito bem feita por sinal, pode-se dar uma chance ao coitado, foi o que aconteceu aqui em casa. Mas, infelizmente, o filme não tinha pé nem cabeça e, ao meu ver, era idiota e extremamente óbvio, imprevisível, entre outros aspectos similares. Depois do filme continuei deitada para assistir o meu maridão lindo, doutor Greg, mais conhecido como Dr. House. E lá fiquei, durante mais ou menos quatro horas. Vim para o meu quarto, terminei um cadastro que havia deixado pendente e aqui estou eu :) Sim, com essa carroça o cadastro demorou séculos, e até fazer esse computador andar para mudar de site, foi mais ainda. Isso tudo sem contar uns segundinhos que eu passei o twitter, deixei um tchauzinho, arrumei o perfil, e chequei os recs no orkut, queridíssimo, óbvio. Como estava sem fazer nada, resolvi dar uma passadinha aqui para escrever, mas pelo visto já me empolguei e fiz um pouco a mais do que o esperado :) Mas, isso é algo bom .. certo? Rs. É ótimo, galera! Desde que meus pais não descubram, porque se não estarei raladinha, rsrs. Ando com muito sono atrasado, e realmente acho que isso está fazendo efeito na minha aparência, rs. Ela já não estava das melhores e agora, com esse atraso, ela está piorando: olheiras, palidez, cabelo esquisito, resumindo: um zumbizinho. Espero que nesta manhã que na realidade já está sendo iniciada, tudo dê certo e eu durma saciadamente. Acho que, depois desses relatos, iniciarei os trabalhos, certo? Beijocas e coquinhos dessa vez, evolução é uma coisa boa .. já havia comentado, rs. Com amor, e sonolência, Laís.

domingo, 2 de agosto de 2009

Texto escorregadio, eca.

Ok, não encontrei o texto que eu queria ;( irei procurar por aqui depois que eu sair do computador, sei que tenho em uma revista, rs. Mas, em compensação, achei esse aqui, da Liliane também, bem legal e adorei. Então vai esse mesmo por hoje, ! Laís.

"Eu me apaixono com certa facilidade. Ta, com MUITA facilidade. Tudo bem, eu consigo amar até uma berinjela. E faço mil planos, e sofro quando acaba, e tenho certeza de que não me apaixonarei mais, e me apaixono de novo e , bem, volto á primeira casa do tabuleiro.Um dia, conheci um cara muito legal. Mas acho que o meu botão de amar estava desligado.Ou mal apertado, sei lá.O caso é que eu gostava dele, mas não via estrelinhas, sabe?Mas, como a gente se sentia bem um com o outro, acabou que chegamos a namorar.Um dia, observando-o enquanto ele via TV, pensei que eu finalmente tivesse encontrado a chave de um relacionamento perfeito.Porque eu sempre tinha sido apaixonada pelos meus ex, mas quem disse que eu era feliz?A não ser que você considere felicidade chorar pelo telefonema que não vem, sentir o coração apertado ao ver aquela menina dando bola para ele, ficar na miséria a cada briga ou ter vontade de morrer só de pensar na possibilidade de perdê-lo.Tudo bem, nem sempre a coisa era tensa assim.Com certeza, havia períodos maravilhosos.E aí eu ficava eufórica, tinha a certeza de que seria feliz para sempre e fazia planos de casar ter filhos e 2 cachorros.Logo eu, que nem gosto de cachorros.O ponto é:não era uma felicidade tranqüila.Ou eu estava nas nuvens ou na lama.Quando estava na lama, não conseguia enxergar as nuvens-em compensação, quando estava nas nuvens, morria de medo da lama.Ali, na sala, olhando para meu namorado superlegal, me senti uma vitoriosa.Finalmente, eu tinha vencido o amor!Eu tinha mostrado a ele que consigo ter uma relação sem ciúme, sem medo, sem ansiedade e sem discussões porque nada me incomoda.Quer vida mais tranqüila e harmônica que essa?Por que o amor tem essa bola toda, mesmo?Tão mais pratico um namoro sem nenhuma lagrima, nenhum tormento, nenhum aperto no peito e, bem...nenhuma batida forte no coração.É, nem preciso dizer que meu relacionamento superlegal não durou muito.E que eu me senti uma idiota quanto terminei porque eu nunca, NUNCA, tinha vivido uma relação tão saudável e tranqüila.Nem monótona era.A gente fazia mil coisas.Mas o que eu podia fazer se sentia falta da felicidade eufórica e das lamas miseráveis...Eu sentia falta de estar apaixonada.De planejar os próximos 50 anos com alguém, de ter medo de perdê-lo, de ter medo de me perder.Afinal, a paixão é assim, né?Uma delicia, mas deixa a gente neurótica.E se depois de alguns anos virar amor, que é um sentimento sereno e aquela coisa toda?Bom, o maximo que já fiquei com alguém foram 4 meses e garanto:foram 4 meses sentindo batidas fortes no coração.Porque é assim que o amor faz sentido pra mim.Meio neurótico."

Enfim estamos prontos, bá.

Demorei, mas consegui deixar esse blog com a minha cara e com um toque mais gatinho. Ele está bem "clássico", mas eu adorei ele assim, achei super a ver comigo, rs. Engraçado que enquanto estou aqui postando isso, estou ouvindo um funk muito engraçado, Deixa a gatinha dançar - Mc Kadu, HAHA, é muito engraçado, novamente. Bom, acho que chega por agora! Vou postar o texto da Liliane Prata que eu comentei antes, OK? Beijinhos e queijões, mudar é sempre bom, galerinha. Com amor, Laís.

"Viva" o blog novo! Rs.

Bom, o post abaixo foi feito pela manhã de hoje mesmo, antes de eu ir almoçar realmente com a minha família (que, por sinal, estava tudo muito gostoso rs.). Cheguei em casa e começou tudo a dar errado na hora de editar essa joça! Então, decidi que eu vou fazer outro e editar tudo de novo! Sinceramente, eu adoro fazer essas coisas: edições, atualizações, configurações .. essas chatices todas! Para mim, esse tipo de chatice, é diversão. Adoro! Eu tinha o tal blog, citado abaixo (se liguem, no post abaixo rs.), desde fevereiro deste ano e apenas tinha postado duas vezes, sendo as mesmas do mesmo dia e sem texto, apenas foto. Então agora comecei do zero! Viva blog novo! Rs. Confesso, esse "Viva" ficou engraçado e bem breguinha, e o "Viva" me lembra um texto da Liliane Prata que eu adoro, mais tarde coloco aqui! Agora vou ajeitar as cores, pois elas estão horriveis! E colocar fotos e coisinhas porque, novamente, eu adoro essas coisas! Rs. Beijocas e queijinhos, mais do que de manhã! Com amor, Laís.

Galerinha do mal

Pois é, fiz esse blog há mil anos (ok, foi esse ano, mas dramatização é a alma do negócio rs.) e nunca me prestei a postar. Confesso que no colégio que eu estudo, e ainda para ajudar no terceirão, está tudo muito complicado, tempo muito corrido, prazos de curto prazo, entre outras coisas que resumam: falta de saco para postar decentemente. Sempre achei blogs de primeira, sempre tive e sempre quis manter, mas chega em um ponto que eu me irrito por deixar tantos buraquinhos nos arquivos, que não posto mais. Nesse vou tentar postar mais seguido! Até porque minhas férias são de um mês com toda essa "euforia" da Gripe A. Então, pelo menos essas duas semanas, vou postar mais seguido e não deixarei tantas marcas, ou seja, buraquinhos (quem sabe até mais de uma vez por dia rs.). Bom, estou indo almoçar em família agora, então fico por aqui! Beijocas e queijinhos, fui! Com amor, Laís.