segunda-feira, 28 de junho de 2010

Prazer, Amor.

Um pensamento me veio à tona sem motivo e sem explicação nenhuma para vir. Vou cita-lo aqui para ver se sou compreendida ou só sou uma louca desvairada achando que qualquer coisa que pensa pode se transformar em um texto onde os leitores (Obs.: Momento "Eu acho que tenho fãs") vão gostar de ler e se encaixar em certas partes. Enfim, para não haver mais enrolamento vou seguir com o pensamento. Aqui irá citações da voz da experiência (Obs. 2: Ou da voz de quem pensa saber muito sobre o assunto):

Me vi esperando demais de alguém.
Para variar um pouco, não sei porque insisto nesta idéia maluca de encontrar aquele que irá me fazer feliz virando à esquina. E mania, também, de achar que alguém realmente precisa lhe fazer feliz. Mal sabemos nós que quem nos faz feliz somos nós mesmos, as nossas ações, a nossa mente e todos aqueles que se importam com os seus pensamentos, sentimentos, e aí vai uma tonelada de palavras terminadas em 'mentos'.
Me sinto tão acostumada em "quebrar a cara", desculpe o uso de expressões completamente metafóricas, que já não me abalo tanto. Me sinto tão acostumada em pensar que "acabou" o que nem "começou" que acabo desistindo antes mesmo que isso se concretize e fico sem saber, depois, se era de verdade e se era dessa vez.
Sabe esse lance de costume? Com o coração é a mesma coisa. O coração acaba se acostumando conforme é amado ou judiado. E esse costume que o meu, particularmente, adotou é como se pudesse se comparar a uma corrida. Vou explicar: Digamos que há uma pessoa que é acostumada a correr e resolve dar a volta no mundo assim. Digamos também que há 200 estados a ser ultrapassados, nesta longuíssima jornada. Ok, agora usaremos as hipóteses citadas para realmente começar a explicação. Chamaremos essa pessoa de "Amor", para a identificação ficar mais clara para os poucos entendedores, desculpe, também, se lhe subestimei. Amor estava sozinho, porém, cheio de energia e saúde. Ele adorava correr e sem motivo resolveu fazer assim um novo começo chamado de "A volta no mundo". Amor começou a correr e a reparar que a cada estado que passava, no início, era mais um passo de superação. Mas ao longo do caminho, Amor foi cansando mais e mais e mais e mais. Até que começou a reparar que a cada estado que ultrapassava ele cansava mais. Então Amor, quando atinge o estado 150 resolve parar. Pensa em desistir e voltar pra casa para encontrar paz e nunca mais correr, pois sentia que não valia mais a pena. Mas descobriu que era um caminho sem volta e a saída só se encontraria no início da jornada, ou seja, quando a volta se completasse. Então, Amor segue seu caminho com um passo mais lento, ao invés de correr começa a seguir caminhando. Ele encontra no caminho pessoas boas que lhe dão carona até um certo lugar, para atingir mais rápido o estado que se encontra na posição 200 do mundo. Mas isso não fazia o sentir melhor. Pois continuaria com o mesmo cansaço por aquela carona não ser a que lhe levaria até o final. E nesse percurso, Amor vê que não são 200 estados. É uma eternidade de estados onde ele descansaria no caminho em corações bons, correria o mais rápido possível em corações malvados e assim viveria milhões de situações com outras pessoas que um dia resolveram adotar esse mesmo costume. Mas ao contrário de muitos corações que Amor viu no caminho, caminhando sem esperança de encontrar descanso, Amor caminhou com o peito estufado e a cabeça erguida, sabendo que mesmo que o descanso não seja em outro coração, há a pensão da amizade, da família, da vida onde nada é cobrado e exigido, onde se é aceito exatamente como se é.
Uma explicação meio confusa, eu sei, mas como muitos sabem por aí:
Para bom entendedor, meia palavra basta.

Fim de mais um texto sem sentido.
Ah, aliás... Prazer, sou o Amor.

Paula Bonotto

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